terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Vamos sair do quadrado ? (Parte I)

Esse post vai ser polêmico, mas espero que compreendam a essência da mensagem. 
Gente, porque todo mundo tem que:
Se vestir igual?
Ter a mesma bolsa?
O mesmo corte de cabelo?
E achar que usar grife da cabeça aos pés é ser chic?

Eu, muitas vezes "me pego questionando" quanto ao estilo das pessoas, que está ligado diretamente a personalidade de cada um. Quando estudamos marketing, nos aprofundamos em conceitos como ciclo de vida dos produtos, através de um gráfico analisamos a vida útil de um produto desde sua introdução no mercado, passando por seu crescimento, maturidade até chegar ao seu declínio. Onde estou querendo chegar? É fácil perceber o crescimento e o tempo de maturidade de certos produtos nas pessoas. É só parar e olhar ao redor.
Quem dita o corte de cabelo da moda é a novela das oito. Gente, o corte de cabelo da moda, é aquele que condiz com a sua personalidade, é aquele que respeita o seu estilo, o molde do seu rosto e o seu tipo de cabelo! Não adianta querer ter o cabelo da protagonista da novela (que vive montado, escovado, preparado), se você mal tem tempo pra lavar a peruca! Ele até vai ficar igual, no dia que você corta e pinta e escova, na hora que você sai do salão ele vai estar lindo, deslumbrante e depois, pra manter hein?


Cabelos naturais, apenas franja escovada em casa e leave-in truss pra cachear e dar volume
Agora, o grande desafio é encontrar seu estilo. O que observo, em geral, é uma total "falta" de estilo generalizada e a solução é: entrar no mesmo quadrado, ser igual, como se fosse um perfil imposto. Isso não é culpa das pessoas, nem todo mundo tem saco ou dom pra definir uma "marca" própria, é ousado demais ser assim, fazer outras escolhas, fazer e ser diferente, SAIR DO QUADRADO dá um trabaaalhão... Entendem? Os motivos são vários: medo de errar, de não ser aceito, de ser julgado, entre outros.
Mesmo assim, porque uma maioria notória de mulheres dentro de um ciclo social precisam ter a mesma bolsa? Entendam, eu não acho feia, não compraria, até acho bonita, porém diante de tantas opções e marcas, particularmente, faria outra escola, mas autêntica lógico e talvez até mais em conta.


As campeãs!


Eu também não estou livre desses "quadrados", afinal eu também tenho um relógio Michael Kors que é uma febre nos braços das mulheres, legítimos, réplicas, é uma loucura! São muito bonitos, o preço é razoável, mas até dentro desse mundo dos relógios MK, sua escolha por determinados modelos revelam seu estilo. Nesse mesmo contexto, podemos escolher uma bolsa Louis Vuitton de outro modelo, não é verdade ?


Divinos esses modelos
O Rosé é fantástico, esse outro, silver achei sofisticadíssimo 


Repito, não estou livre de entrar nos "quadrados" e não julgo quem faz as mesmas opções que outras pessoas. Tenho apenas uma dica pra dar, se isso te incomoda, pelo menos um pouquinho e você pretende ser mais autêntico(a) em suas escolhas, espere um pouco. Isso mesmo, quando algum produto for lançado, quando algum modelo de qualquer coisa te chamar atenção e algumas pessoas começarem a usar, espere um pouco, até que perceba se e o tal produto não vai "impestar" (adorei esse termo, é o mais apropriado mesmo!). Quer exemplo melhor que as tais pulseiras do equilíbrio ou aqueles adesivos que mostram a família atrás dos carros, o batom Snob da MAC. O mesmo acontece com roupas, cabelos, bolsas, ou seja, todos os tipos de acessórios, não importa o preço. É como uma epidemia.

Porque mesmo todo mundo tem que ter tudo igual mesmo?

Eu tenho um snob (MAC), comprei por impulso, depois vi que não ficava bem com ele. Prefiro mil vezes o Please me e o hue, esses dois eu amoooo!!! (Essas dicas estão na página truque make)

***

2 comentários:

  1. Adorei o post. O barato mesmo da moda é não seguir os padrões e sim criar a sua identidade dentro do leque de tendências. É muito chato quem "se monta de marca", mas por dentro daquilo nenhuma atitude se sente.

    Estou curtindo muito o ManuTrend. Um beijo parceira e amanhã vou levar a apostila para o trabalho.

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  2. Simplesmente AMEI esse post, retrata muito bem a realidade do tal "modismo", acho que quem dita a moda somos nós mesmas com o que sentimos bem em usar, não gosto muito desse negócio de usar o que todo mundo usa, claro que de vez em quando me pego comprando algo assim, mas prefiro ser eu mesma...

    Seu Blog está espetacular, parabéns...

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